12 de abril de 2007

SÓ PODEMOS DAR AQUILO QUE TEMOS

Nunca é demais relembrar o amor.
Nunca é demais reforçar a certeza do caminho .
Assim e mais uma vez é proposto que reflitamos sobre o amor .
Não de um amor qualquer mas daquele que vem da fonte e que poderá ser experimentado
na forma de Amor por si mesmo.

Relembro e reforço;
só podemos dar aquilo que temos.





AMAR A SI MESMO



Amar a si mesmo é um requisito fundamental para que o ser humano possa vivenciar a felicidade e a paz interior. Embora tenhamos aprendido que a auto-estima é individualista e egoísta, ela é essencial para que nos possamos expor ao mundo com coragem e confiança.

Aquele que não ama a si próprio, não reconhece em si qualidades ,capacidades e talentos e acha-se inferior aos outros, por isso dificilmente conseguirá amar verdadeiramente o outro, uma vez que o seu amor estará sempre impregnado de medo.

Quando não nos amamos, tememos a rejeição, que o outro descubram que não somos o suficientemente bons para merecer a sua atenção e amor e empenhamo-nos intensamente em satisfazer os seus desejos e caprichos, como garantia do seu afecto. O custo é a infidelidade a nós mesmos.

A infidelidade a si mesmo é a maior porta aberta para a mentira e para o engano. Estes por sua vez são fermento da frustração que alimenta a falta de auto- confiança e da auto-aceitação.

Ser infiel a si mesmo é o prato preferido do ressentimento que alimenta a culpa e todo o tipo doenças psicossomáticas, incluindo o cancro
Além de que nos torna cegos prisioneiros da energia do medo e por isso destituidos de auto-dominio.

È por isso que para todos os problemas existe apenas uma cura - Amar a si mesmo .

Urge adquirir a consciência do auto-amor;

Esta consciência só nasce a partir de uma profunda reflexão e integração das nossas qualidades e defeitos e do entendimento de que somos únicos e irrepetíveis no desvelar do nosso Ser que é uno, perfeito, completo e íntegro.

Independentemente do quanto tenhamos errado ou desviado da Verdade estamos sempre a tempo de recuperar a nossa auto-estima e auto-valor e bem assim de reconhecer que os erros são fundamentais ao nosso processo evolutivo.

Há que aprender aceitar o pacote completo daquilo que somos e das nossas circunstãncias.Há que consciêncializar que não somos fruto das circunstâncias mas daquilo que pensamos e sentimos acerca delas.
Se formos capazes de nos amar a nós mesmos apesar de nossos fracassos, amaremos também as nossas circunstãncias e certamente estaremos a dar-nos a oportunidade de trilhar novos caminhos e descobrir em nós poderes até então desconhecidos e por isso de avançar.

Aquele que ama a si mesmo, respeita a si mesmo e também respeita os outros , porque sabe, assim como eu sou, os outros também são.


Aquele que ama si mesmo, torna-se um observador sem mágoa e sem mágoa poderá reescrever a sua história.

O amor é o alimento da alma.
Quem ama a si mesmo torna possivel e inadiável a alquimia transformadora do auto-amor em profundo amor pela humanidade e pelo planeta .
Com amor RM:~)

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