4 de dezembro de 2006
4º GRUPO DO CURSO VIVER GORA . AMAR E SENTIR-SE AMADO....
MAIS UM DESAFIO ESTÁ NO AR :
Dia 5 de dezembro pelas 20 horas arranca mais um
grupo deste curso .
Estão abertas inscrições para sabados ás 14.30.
E para um outro grupo em dia e hora a combinar.
Local :Porto.
Contacto:91648180
impacto.rm@gmail.com
RM.
24 de novembro de 2006
O QUE SOMOS NÓS?
SEREIS AQUILO QUE FOR O VOSSO DESEJO MAIS PROFUNDO.
AQUELE QUE FOR O VOSSO DESEJO , TORNAR-SE Á A VOSSA INTENÇÃO.
AQUILO QUE FOR A VOSSA INTENÇÃO, TORNAR-SE-Á A VOSSA VONTADE.
AQUELA QUE FOR A VOSSA VONTADE, TORNAR-SE-Á A VOSSA ACÇÃO.
AQUELA QUE FOR A VOSSA ACÇÃO, TORNAR-SE Á O VOSSO DESTINO»
«UPANISHADES»
22 de novembro de 2006
PARADOXALMENTE!
O amor é aquilo que fica depois do outro nos ter desapontado."
André Louro de Almeida
Esta não será, talvez, a mais bela definição de amor mas ressoa-me a uma verdade que já há algum tempo ouvia ecoar pelos becos do meu mundo interior:
- Só sentirás a verdadeira frescura da fragãncia do amor quando deixares de sentir necessidade de ficar presa nas teias da desilusão e do desapontamento.
A ofensa e o desapontamento , são criações da mente dividida que aposta na condenação como garante eficaz da separação e do quase indecifrável sentimento de auto suficiência solitária.
Ao Unificares a mente reencontrarás a paz e a desnecessidade de lutar e sofrer.
O desapontamento é um mero indicador de que ainda não te libertas-te do medo. De que ainda não te amas o suficiente para amar e compreender o outro incondicionalmente.Por isso sê sempre suave contigo e com o outro, aconchega-te na energia do perdão e deixa ir tudo o que já não te serve.Constata e deixa ir, a raiva , o ressentimento, o criticismo, a decepção, a culpa, a necessidade de ter necessidades e mais uma vez constata. O que fica é um respirar cada vez mais calmo e profundo. O que fica é liberdade , o que fica é tudo o que és. O que fica é uma energia chamada Amor.
O amor é uma flor que germina por si mesma mas floresce nos terrenos da Aceitação .
Usemos os nossos desapontamentos para glorificar os nossos jardins.RM:~)
10 de novembro de 2006
NÃO CONDENES NADA NEM NINGUÉM
Não condenes nada nem ninguém, a condenação é destrutiva.
Quando condenas algo ou alguém estás a negar a ti mesmo as possibilidades que se tornariam disponiveis á tua evolução.
" Não condenes a lama ,pois o lotus está oculto na lama ; usa a lama para produzir o lotus.Uma pessoa criativa ajudará a lama a libertar o seu lotús" (1) de modo a que o lotús se torne manisfesto.
(1) Osho,in Tantra , o caminho da aceitação
21 de outubro de 2006
PARTILHA
Tenho defendido a ideia de que todos deveríamos cultivar a atitude de escrever os nossos pensamentos, pois estou convicta de que este hábito constitui um guia eficaz no processo de auto-conhecimento e na descoberta do nosso sentido existencial.
Como só recomendo o que experimento segue-se um exemplo daquilo que pretendo dizer:
“A consciência é o último território desconhecido do saber humano e ao mesmo tempo a condição para que saibamos seja o que for. A consciência na qualidade de ponto central de referência da vida abarca a percepção, a memória, a imaginação, o sentimento, o estado de espírito e pensamento, assim como o conhecimento de todos eles “.
Quando criamos o hábito de nos escutarmos a nós mesmos e o de nos ouvirmos através da escrita dos nossos pensamentos, a simples leitura de uma frase como a anteriormente citada pode ter o condão de despertar um monologo ou dialogo interior como o que se segue:
Nunca me senti um ser enquadrado apesar de enquadrável.
Portadora de uma refinada elegância de alma e sensibilidade transbordantes, nasci e sobrevivi num meio que interiorizava como rude, grosseiro e hostil.
Vivenciando um permanente conflito interior , a introspecção foi uma ferramenta que desenvolvi e me tornou num privilegiado observador do pensador e do que me rodeava.
Hoje apercebo-me de que todo o meu passado foi um palco de experiências necessário ao desenvolvimento do meu actual estado de consciência e à minha actual capacidade de amar e vibrar num mundo que apesar de tudo continua a surpreender-me e a desafiar-
me.
Um desses surpreendentes desafios foi sem duvida o interiormente vivenciado no pretérito dia 22 de Julho no seminário de André Louro sobre ( Adam Kadmon )
Apraz-me descrever emoções e sentimentos mas como descrever o indizível?!
Poderei talvez e resumidamente descrevê-lo como uma sensação muito aproximada daquela que devemos viver quando nos sentimos projectados para um indecifrável movimento de vários saltos mortais sem qualquer medo de perigar o equilíbrio mas com o espanto próprio de quem ao reabrir os olhos se vê transfigurado .
Foi uma espécie de voo em direcção à alma, mesmo depois de a ter encontrado. De repente dou comigo a casar visões cósmicas com o que me foi sucedendo no quotidiano desde o mês de gosto de 1997 e uma espécie de puzzle começou a completar-se. Um novo estádio de consciência esboçava-me o seu sorriso.
Acolhi muitas e novas sensações mas fui incapaz de falar delas com claridade até ao dia de hoje. Ficara aturdida com a minha nova percepção e o reeditar de um novo modelo de crenças. Pressentia o despertar de vários desafios a cumprir pois intuía ter ainda muito a aprender e que uma espécie de cerco começara a apertar-se.
Além do mais estava cansada e desgastada por um ano de muito trabalho e mudanças.
Fluí , deixei-me fluir na vibração da confiança no processo da vida. Era inícios de verão, uma excelente oportunidade para desfrutar do mar , da montanha e da natureza.
Permeou-me um merecido descanso de guerreiro.
Deparei, mais à frente com algumas metáforas de guerra que me desafiaram a focalizar-me na paz e no reaprender o não julgamento. Foi um percurso curto mas intenso, e hoje dia 17 de Outubro de 2006 estou aqui a celebrar aquilo que sempre fui, a síntese de um ser de amor nas vestes de um guerreiro.
Pretenderei talvez presentear-me, com mais uma viagem interior e oferece-la como testemunho daquilo que aprendo e ensino pois a vivência foi e será sempre, para mim, a fonte mais fidedigna de transmissão das verdades essenciais. E como dessas não há que temer, passo transcrever um pouco do que vivi:
“ Não sei ainda explicar muito bem o que aconteceu naquela conferencia de sábado, dia 22 de Julho de 2006. Na pendência senti emergir uma urgência em falar com o conferencista . Foi um clique, como se uma espécie de botão estivesse a ser fortemente premido na minha consciência e no meu coração ao ouvir a frase “ não sei o que se está a passar no Porto, estou acelerado”.
Sei apenas que senti uma vibração muito forte a partir do meu centro que me fez verbalizar em surdina “- Tenho que falar com ele, ele tem que saber”.
“Mas o quê?.”
O gatilho da minha memória disparou então aquela visão ocorrida há mais de um ano:
A palavra herdeira, o olho, a voz, a hesitação, a advertência.
O esplendor da cor e das formas holográficas, o sentido de inclusividade, a sensação de ascensão, de integração no todo, o milésimo de hesitação, e num pestanejar, a tristeza da separação. A Voz telepática “Rosa isso é medo”. A Resposta melancólica
“- Não, eu não quero ter medo.” O ver regredir todo aquele esplendor de cor ,formas e luz a um único ponto. Um ponto de luz branca que também acabou por desaparecer.
A sensação final de paz e contentamento numa , nunca antes vivida, forma de gratidão.
A ressonância das frases “ Rosa a herdeira que tem um tributo a pagar!”,
“ Rosa a herdeira que não se lembra de nenhuma herança!”
Aquele acontecimento ininteligível no passado, revelava-se agora uma espécie de código imprescindível no decifrar e incorporar do conhecimento transmitido naquela tão peculiar conferência.
Várias Sincronicidades desfilaram na tela da minha mente bombardeando-me com revelações assombrosas
Mas, no final da conferência já tinha perdido a coragem de falar. Pensava em ir-me embora mas Nicole , a doce Nicole que ouvira o meu sussurrar em surdina questionou-me: “ Então não vais falar com o André? Vai lá que eu espero.”
Senti que era a voz de um anjo a compelir-me para o destino. Acedi. Porém ,quando comecei a falar, senti-me confusa, estranha e até ridícula. A magia parecia ter desaparecido e a lucidez perdia-se. Afinal do que é que eu estava a falar?!
-Duma visão? Dum sonho? Duma iniciação? Da minha mudança radical? Das minhas resistências à mudança? Das minhas cautelas em relação à verborreia espiritual, ao seguidismo e ao facilitismo? Das minhas crenças? Da minha incontornável resistência em me entregar aos mestres encarnados? Da minha dificuldade em pedir ajuda? Da minha necessidade em ser autentica.?
Não sei, talvez tenha falado de tudo aquilo sem a percepção de qualquer articulação lógica do raciocínio.
Algo em mim parecia pretender irromper e estender-se mas não consegui sequer discernir o que é que pretendia de facto comunicar ou saber. Talvez algo demasiado profundo e subtil. Algo para além da minha actual capacidade de entendimento. Mas alguma coisa me sussurrava”- ele sabe", "Ele compreende”.
Não obtive respostas concretas mas confiei. Senti a empatia e confiei.
Confiei e é tudo.
Nos dias seguintes estabeleceu-se a necessidade de recolhimento e silêncio. Adivinhava que estava próximo o romper com alguns limites. Escrevi alguns destes desabafos em papéis soltos. Esqueci-os por um tempo.
Desenhei uma frase que acabei por editar no meu Blogue : “ Independentemente de tudo o que possas sentir ou pensar a teu respeito ou a respeito do mundo nunca duvides de ti Rosa, nunca duvides de ti.” Não sabia o porquê mas sentia a firme convicção de que iria precisar muito da sabedoria nela encerrada. Eu e quem me rodeava.
Durante todo o mês de Agosto senti a latência de um chamamento enigmático para um trabalho e processamento interior profundos . Uma espécie de preparação para uma batalha, uma guerra , uma crise, eu sei lá….uma viagem, o ultrapassar de uma fronteira ou barreira……… “ Confia”era o comando que ressoava.
Como entretanto aprendera que todo e qualquer conflito é mera oportunidade de aprendizagem, deixara de atribuir qualquer importância à forma e a qualquer poder ou força exteriores a mim mesma , serenei e confiei mas fiquei atenta aos sincronismos.
No mês de Setembro sinais exteriores de guerra começaram a revelar-se , primeiramente indecifráveis. A ambiguidade e complexidade das situações e personagens baralhavam-me mas não tardou ver-me envolvida numa teia de ilusões de medo e ansiedade a um nível até então imperceptível.
Vislumbrei que o actual desafio prendia-se a mais uma Escolha , desta vez ao nível do colectivo e que passaria por largar os velhos hábitos de reprimir emoções e sentimentos desagradáveis bem como o de evitar lidar com as situações complexas e dolorosas ao nível grupal.
Ainda não o sabia mas era chegada a hora de crescer em maturidade emocional e de enfrentar algumas das minhas sombras reveladas naquilo que eu apreendia como misérias do outro.
Meus Deus, ali estava eu a viver uma situação que me parecia não ser nova : Provocação , manipulação e perseguição. Nada me parecera mais fácil do que encolher os ombros e dizer –“ não tenho nada a ver com isto. Estou em paz e não me interessa guerrear.”Acho que ainda o cheguei a verbalizar.
Porém um monologo interior falou mais alto:” Isto é Karmico. - Se esta situação está no teu caminho é porque tens algo para aprender sobre as tuas sombras . Talvez preciosos ensinamentos sobre a compaixão e a honestidade. Não lhe vires as costas. Vive-a com tranquilidade isso permitirá que vejas para além das aparências.. Basta que te mantenhas fiel ás tuas vibrações amorosas . Fala o que sentes e o que pensas sem criar expectativas ou impor condições. Aceita as consequências e desmonta toda e qualquer necessidade de atacar ou de construir estratégias de defesa. Segue o teu coração e confia. Trava a tentação de julgar o outro ou de vingar o passado. Elas vão surgir pois vais ser confrontada com ataques pessoais mas esses ataques só terão o poder que tu lhes deres. Só contra-atacarás na medida em que cederes o teu poder. Vira-te para o teu centro. O teu poder interior é sábio e seguro. Nunca duvides dele. Confia. Trabalha o Desapego. Lembra-te que só se pode servir a um senhor e tu escolheste o amor. O ego, o teu grandioso ego vai mais uma vez dar provas da sua força mas tu és muito mais forte .Por isso Rosa nunca duvides de ti. Nunca duvides de ti.”
Ancorada num profundo amor e confiança em mim mesma, permiti-me adentrar pelo nevoeiro dos conflitos, da manipulação e das agressões veladas e verifiquei que não obstante a confusão e a dor por eles geradas, estava rodeada de seres que amam e que tal como eu anseiam pela paz e pela cura.
Senti o conforto e a gratidão de não estar só no caminho da descoberta das sombras e ilusões que nos desviam do fluxo do amor e mais um vez confiei.
Desta vez é mesmo diferente, o grande mestre da ilusão, quem quer que ele seja, está a perder o poder de manipular e controlar através das suas criações de medo.
Não adiei o confronto e recebi-o de peito aberto. Disse os nãos que tinha a dizer, expus as minhas emoções e opiniões, pedi os esclarecimentos a que sentia ter direito enquanto colhi lições valiosas sobre a imagem que faço de mim mesma junto dos que me são afins e dos que se me opõem.
Quando o nevoeiro levantou verifiquei que tinha apenas um único opositor. Um único, mas capaz de destilar o veneno suficiente para inquinar um sem numero de pessoas. Constatei que esse veneno nasce no ódio por si mesmo e que tem várias formas e processos de contágio subtis. Mas também presenciei a actuação do seu antídoto. O amor é sem duvida muito mais poderoso.
Ainda não sei, como esta novela vai terminar mas o resultado deixou de ser importante pois comecei a perceber que a beleza e a bondade essenciais do grande plano para a vida neste planeta consistem no alinhamento das nossas vibrações interiores com a expressão do amor incondicional. E isto só é possível quando agimos de acordo com a nossa consciência.
Posso afirmar que nesta experiência consegui libertar e processar emoções e sentimentos profundos que estavam presos e acumulados no meu corpo emocional e libertei algumas questões de um passado de que não chego a ter memória.
Mas a maior de todas as lições apreendidas foi uma das lições de vida há muito ensinada pelo Mestre Inesquecível ( Jesus) - a fidelidade à nossa consciência:
Acresce que ganhei uma maior e mais considerável clareza emocional e mental que me permitem ampliar os níveis de contentamento e paz interiores e o discernir verdades profundas sobre mim mesma.
A titulo de exemplo refira-se que ainda hoje ao acordar, os primeiros pensamentos que tive inspiraram-me parte do significado da ressonância das duas frases “ Rosa a herdeira que tem um tributo a pagar”, “Rosa a herdeira que não se lembra de nenhuma herança.”
A herança é o medo. Eu herdei o medo da humanidade.
“ Rosa a herdeira que não se lembra de nenhuma herança “ Significa a inconsciência que eu tinha do medo, mas sobretudo , a ignorância do valor e do papel determinantes que ele ocupa no domínio das nossas crenças e por isso nos nossos pensamentos.”
O medo é a causa da separação ou pelo menos aquilo que nos mantém presos na ideia de que estamos separados e divididos e impotentes .
A dualidade, está na mente dividida entre dois pólos que se excluem; Medo / Amor.
Por isso é que a aprendizado do curso em milagres enfatiza que todas as escolhas resumem-se a uma só. MEDO ou AMOR.
Todos os caminhos de regresso à Totalidade e à inclusividade resumem-se na prática uma única escolha - a opção pelo amor.
O livre arbítrio significa a margem total , o espaço total para exercer essa escolha.
A função da humanidade é criar harmonia mas a harmonia só existe fora do medo.
A harmonia acontece à medida que nos voltamos para o dentro.
“ Rosa , a herdeira que tem um tributo a pagar”.
O tributo a pagar é aprender e ensinar o caminho que nos liberta e afasta do medo.
O Caminho para dentro de si mesmo.
“ Ensina só amor porque tu és amor” (2)
Então posso dizer que todas estas lições foram uma espécie de revisão das lições anteriores para tornar mais clara na minha mente e coração a direcção do meu propósito nesta vida--------- O Caminho da Ascensão.
Obrigado André.
Obrigado a todos os que cruzam o meu caminho.
NOTAS:
(1) (cfr. Augusto Cury in O Mestre Inesquecìvel,p 134).
(2) Curso em Milagres
12 de outubro de 2006
Desenvolvimento em ASSERTIVIDADE E ESCOLHAS ASSERTIVAS
Assertividade / Liberdade escolha
Novos desafios:
nossa liberdade de escolha.
das nossas necessidades ou preferências, emoções e opiniões com
contacto Telm: 916484180
11 de outubro de 2006
DESENVOLVIMENTO PESSOAL ?!
Vivemos um tempo em que a procura do sentido existencial e a busca interior emergem como prioridades a serem urgentemente cumpridas pela humanidade. Os novos territórios da consciência revelam o auto conhecimento como a pedra angular do auto-dominio e da manifestação da vontade colectiva e apontam para o Desenvolvimento Pessoal como a única garantia da preservação da espécie e do planeta.
Hoje mais do que ontem o homem depara-se com a necessidade inultrapassável de se encontrar a si mesmo:
Depressão, Angustia, medo, insónia, doença, confusão e desconcentração mental, ausência de sentido existencial, fobias, dúvidas insanáveis, rejeição são alguns dos sintomas do exílio de nós mesmos.
Augura-se que solução para a doença e para o sofrimento está dentro de nós, competindo-nos descobrir e acreditar no nosso poder interior e fazer uso dele com determinação.
Acode-nos a ideia reveladora de que para além da natureza dual da personalidade humana expressa na capacidade de escolha entre opostos, subsiste a possibilidade de mudarmos as nossas escolhas. Existe sempre o poder de Escolher e de mudar aquilo que escolhemos e por isso a nossa própria realidade . Propaga-se consensual o entendimento de um sentido de responsabilidade alargada por tudo aquilo que pensamos, sentimos e projectamos. Descernimos
que " somos os autores das nossas vidas e da nossa história."
Esta consciência coloca-nos nas mãos a responsabilidade de desenvolvermos as zonas nobres da personalidade como condição da nossa inexorável e anseada evolução.
A coragem, serenidade, discernimento, clareza, concentração, vontade de acção, compreensão, aceitação, alegria, compaixão, e demais qualidades da personalidade humana são sementes a serem cultivadas e cuidadas paciente e persistentemente por cada um de nós a partir da Escola do Ser.
A escola do Ser é a própria vida derramada no conhecimento resultante da compreensão das vivências do ser humano como um todo, como ser físico, mental, emocional e espiritual que é.
Desenvolvimento Pessoal é o processo enigmático a percorrer enquanto participantes dos mistérios da vida.
Nesta ordem de ideias, os cursos de desenvolvimento pessoal, são como que pequenos "percursos orientados" que visam facilitar o caminho da descoberta do Ser integral que somos. Ajudando-nos a consciencializar as nossas escolhas (o que escolhemos e porque o escolhemos), os nossos padrões de pensamentos e os sentimentos que nos habitam. Mais , indicam o ponto em que nos encontramos para, a partir daí e da tomada de consciência das crenças que nos limitam e aprisionam na ansiedade e na dor, motivar a mudança positiva e efectiva na direcção do nosso centro e por isso, da paz interior e do contentamento num mundo que apesar de impermanente pode ser tudo aquilo que acreditamos incluindo PAZ E HARMONIA DIVINAS.
São, por isso cursos dirigidos à reintegração da sabedoria divina na consciência quotidiana. Isto quer dizer simplesmente que visam expandir a consciência, até então, limitada ao mundo material, integrando todas as outras dimensões para se passar a compreender tudo à luz da totalidade.
Este tipo de compreensão ou nível de consciência só é alcançada por cada um de nós através da travessia das nossas próprias sombras (julgamentos, medos, ódios, culpas, tristezas, apegos) que contaminam nossa relação com nós mesmos e com o mundo, pelo que para alcançar e deixar emergir todo o nosso potencial interior, é necessário libertar-nos dessas sombras. Aqui, Os cursos de desenvolvimento pessoal têm a função de facilitar e acelerara essa transmutação das sombras em luz.
Em jeito de conclusão poderá definir-se O Desenvolvimento Pessoal como as experiências interiores vivenciadas ou a vivenciar no caminho da auto-descoberta do ser integral que anseia despertar ou emergir do nosso potencial interior. RM
2 de outubro de 2006
CRIATIVIDADE
"CRIATIVIDADE o caminho da felicidade
.... Seja feliz, respeite a felicidade, e ajude as pessoas a entenderem que a felicidade é a meta da vida Satchitanand: os místicos orientais dizem que Deus tem estas três qualidades: Ele é sat: Ele é verdadeiro, existencial. Ele é chit: consciência, percepção. E, finalmente, o pico mais alto, é anand: felicidade. Onde há felicidade, há Deus. Sempre que você vir uma pessoa plena de felicidade, respeite-a, ela é sagrada. E sempre que encontrar um grupo que se sente feliz e festivo, veja esse lugar como sagrado.Temos que aprender uma linguagem totalmente nova, só assim esta velha e pobre humanidade pode ser mudada.
Temos que aprender a linguagem da saúde, da totalidade, da felicidade. Vai ser difícil porque são grandes os nossos investimentos. Por isso é tão difícil ser feliz e tão fácil ser miserável. ... A felicidade precisa de talento, gênio e criatividade. Só as pessoas criativas podem ser felizes. Que isto penetre fundo em seu coração: só as pessoas criativas são felizes.
A felicidade é um subproduto da criatividade. Crie alguma coisa e você será feliz. Crie um jardim, faça-o florir, e alguma coisa florescerá em você. Crie uma pintura, e conforme ela for se desenvolvendo, algo começará a se desenvolver em você. Quando a pintura acabar, quando você der os últimos retoques, verá que não é mais a mesma pessoa. Está dando os últimos retoques em alguma coisa que é muito nova em você mesmo. Escreva um poema, cante uma canção, dance uma música e veja: você começa a se sentir feliz... Deus só lhe deu esta oportunidade para ser criativo: a vida é a oportunidade para ser criativo. Se você for criativo será feliz. ...
É preciso inteligência para ser feliz, e as pessoas são ensinadas a não serem inteligentes. A sociedade não quer que a inteligência floresça. A sociedade não precisa de inteligência; na verdade, sente medo dela. A sociedade precisa de pessoas estúpidas. Por que? Porque os estúpidos são Sannyas manipuláveis. As pessoas inteligentes não são necessariamente obedientes – podem obedecer, podem não obedecer. Mas a pessoa estúpida não desobedece; está sempre pronta a ser comandada. A pessoa estúpida precisa de alguém para comandá-la, porque não tem inteligência para viver por si mesma. Quer alguém para dirigi-la; busca os seus próprios tiranos. ...
A pessoa inteligente é rebelde: inteligência é rebeldia. A pessoa inteligente decide por si mesma se diz sim ou não. A pessoa inteligente não pode ser tradicional; não fica adorando o passado, não há no passado nada para venerar. A pessoa inteligente quer criar um futuro, e quer viver no presente. Viver no presente é sua maneira de criar o futuro. A pessoa inteligente não se prende ao passado morto, não carrega cadáveres. Por mais belos que possam ser, por mais preciosos, ela não carrega cadáveres. Põe um fim no passado; ele se foi para sempre. ...
O homem só pode ser feliz se for inteligente, totalmente inteligente. A meditação é um truque para liberar a inteligência. Quanto mais meditativo você se tornar, mais inteligente será. Mas lembre-se, por inteligência não quero dizer intelectualidade. A intelectualidade faz parte da estupidez. A inteligência é um fenômeno totalmente diferente, não tem nada a ver com a cabeça.
A inteligência é algo que vem de seu próprio centro. Ela cresce em você e, com ela, muitas outras coisas começam a crescer. Você se torna feliz, torna-se criativo, torna-se rebelde, torna-se aventureiro, começa a gostar da insegurança, começa a mover-se para o desconhecido. Começa a viver perigosamente, porque essa é a única maneira de viver. ...
24 de agosto de 2006
CONFIA
18 de agosto de 2006
BALANÇO
Recém chegada de férias é tempo de manifestar o balanço partilhado do curso Viver o Agora, Amar e ser Amado, menos do que isso é muito pouco. Desenhado mesmo antes da partida, cabe-me agora reunir as peças. Então cá vai.
Num amanhecer do pretérito mês de Abril o desafio despontou em mim. Acordei então com a ressonância de várias pequenas frases: " Viver O Agora ." Amar e ser amado."Menos do que isso é muito pouco”. Era o nome a dar ao meu primeiro curso.
Confesso que uma parte de mim, o meu lado egóico, ainda reagiu com a alusão de parecer impróprio e até loucura usar tal denominação. Porém todo o meu ser pugnava para que criasse o curso a partir da inspiração naquelas palavras.
Além do mais essa designação transpirava as tonalidades do melhor investimento que podemos oferecer a nós mesmos que é O conhecimento de todos os aspectos do nosso Ser e o relembrar o autovalor, sendo que e isso só se revela :
- No Agora;
- No Amar e sentir-se Amado;
- Na consciência de que menos do que isso é mera sobrevivência.
E Sobreviver é de facto muito pouco para a expressão da totalidade do nosso Ser. Estava decidido, não voltaria a ser repetidora . Era chegada a hora de escancarar as portas do meu Ser , de inovar para manifestar e co-criar.
Avancei com toda a força da minha alma e o curso foi-se desenhando e devolvendo-me sessão após sessão a formula do devir humano .
O BALANÇO ?!
As palavras positivo e revelador são insuficientes para descrever o acréscimo das vivências e sabedoria com que fui premiada. Além de ter aprendido com aquilo que “ensinava“ foi-me permitido ensinar com o que aprendia. Daí o não resistir em passar o registo de duas partilhas vivênciais de dois seres maravilhosos que ao diante denomino de "Metaforas". Importa ainda esclarecer que a escolha destes exemplos ocorre não porque os considere os melhores, antes por serem aqueles que foram registadas por escrito e por isso disponíveis enquanto exemplos de que a verdade não pode ser aprendida , só reconhecida.
Então, com a devida vénia e autorização para o efeito, cá vai a partilha de ambos:
A) “ Metáfora da poesia.” (Para quem pensava que não tinha questões existênciais)
B)” Metáfora do estado de graça” (para quem sempre acreditou que esta existência tal como a vida eram vazias de sentido e a alegria e o contentamento inexistentes)
A saber:
A) AUTOCONHECER-SE É CONHECER TODOS OS ASPECTOS DO NOSSO SER
“Eu podia pensar que não pensava nada .
Olhei para o lado e fiquei admirada.
Eu podia ouvir tocar a musica do coração.
E com um sorriso saber dizer não.
Eu podia saber ler a linguagem das minhas mãos.
Pô-las disponíveis para exercer a sua função.
Eu podia ouvir a mensagem no meio do ruído,
Perceber que tudo à minha volta faz sentido.
Eu podia escutar o Eu Superior,
Saber falar com ele ,
Põ-lo ao meu dispor.
Se eu realmente quisesse eu podia.
Porque não o fiz ainda?
Porque não quero!?
Porque tenho falta de conhecimento!?
Porque não me aceito como sou.!?
Mas eu estou aqui e quero saber o que posso fazer , como penso, para onde vou e quem é que eu sou.” TG.
B)O RECONHECIMENTO ESPIRITUAL DEVOLVE-NOS O AUTO-VALOR, O ESTADO DE GRAÇA.
Descrever o que senti!?!?!?
Como? Como poderei eu descrever o que senti???
Lamento, mas não é possível!!! Vou tentar contar como foi… mas por muito minuciosa que seja, não é possível descrever o que senti… apenas é possível sentir!!
Posso tentar qualificar como a experiência mais mágica que vivi até hoje… mas nem assim é bem qualificada.
Agradeceram-me pela viagem fabulosa!... será que foi isso!?!?!?!?!? Uma viagem!?!?!?
Ali estava eu e a outra pessoa, apenas tocávamos os dedos (desde a sua base até á ponta). Estava atenta a qualquer visualização que pudesse surgir, mas isso deixou de ser importante, porque a certa altura eu estava a sentir coisas no meu corpo que pensava impossíveis! Fiquei atenta e disponível ao que acontecia… e foi MÁGICO!
Numa 1ª fase eu senti um calor a entrar pelas mãos, subia-me pelos braços e alastrava ao corpo todo… o suor escorreu-me de tanto calor, literalmente escorreram-me pingas de suor no pescoço, no peito e atrás do joelhos!
Senti-me cheia de energia, senti-me capaz de segurar o mundo com um só dedo, o meu coração batia forte e o meu peito parecia que ia explodir.
De repente o que antes era calor, transformou-se em vento fresco, sim acreditem! Mas não era vento em toda a sala! Eu senti esse vento nas mãos e depois subia-me pelos braços e alastrava-se ao resto do meu corpo.
De um momento para o outro até me arrepiei de tão fresco que estava! O meu corpo ficou frio!
Nesta fase o meu coração recuperou um ritmo mais normal (ainda que não fosse o habitual) e o meu peito foi reencontrando o seu espaço, mas não estava igual.
Sentia uma Paz como eu nem sequer conseguia imaginar que pudesse existir. Eu diria que foi muito mais do que Paz, mas não sei como se chama.
Quando consegui abrir os olhos, estava deliciosamente tonta, se me levantasse naquele momento caía para o lado. Sentia como se estivesse estado numa daquelas câmaras sem gravidade! Estava tonta e o meu corpo parecia estranho!
Retomei a realidade com movimentos lentos, pois mais não me era permitido, só aos poucos fui recuperando a agilidade e os reflexos.
Sentia-me tão feliz, tão perfeita, tão completa.
Acima de tudo senti amor, por mim e por todos (conhecidos; desconhecidos) e liberdade. Nas horas seguintes, nem por 1 segundo me senti condicionada por nada nem por ninguém, nem pelo que está bem ou mal fazer/pensar, nem sequer pensei no politicamente correcto. Saí do local em que estava e dancei na rua. Dancei, sorri e agradeci aos céus e a mim por me ter permitido sentir tudo aquilo (sem me importar com os olhares e possíveis julgamentos, naquele momento nada disso era importante).
Ainda não percebo o que se passou! Só percebo que foi bom e que quero repetir!
Sinto-me diferente! Quase como se houvesse um antes e um depois. As pessoas repararam! Até o meu pai me chamou a atenção!
Só passaram 2 dias, talvez por isso ainda me sinta diferente. De qualquer forma, mesmo que me deixe de sentir assim, sei que é possível voltar a sentir e aumentar o tempo de permanência desse estado. Isto pode ser assim!” --------------------
Como se pode intuir destes dois exemplos, o curso não conhece o seu final porque o curso do amor desenha-se a si próprio e estende-se a quem se abre. Não existe fim, não existe começo apenas CAMINHO.
Sublinhece-se a gratidão e o incomensurável contentamento que me habitam. Obrigada a todos por fazerem parte desta minha Feliz Existência. RM :~)
26 de julho de 2006
Inovação
O velho tem que cessar, para que o novo surja (…)
Certamente o velho tem que cessar, mas o velho está dentro de você, não fora. Eu não estou a falar das velhas estruturas da sociedade, eu estou a falar da velha estrutura da sua mente, a qual tem que cessar para que o novo surja. E é incrível, inimaginável, inacreditável como um simples homem abandonando a velha estrutura da mente cria um espaço tão grande para muitos transformarem as suas vidas. Um simples homem transformando a si mesmo, torna-se um desencadeador. E então, muitos outros começam a mudar. A sua presença se torna um agente catalisador. Essa é a rebelião que eu ensino: você abandona a velha estrutura, você abandona a velha cobiça, você abandona o velho idealismo. Você se torna uma pessoa silenciosa, meditativa, amorosa. Você será mais uma dança e então verá o que acontece. Alguém, mais cedo ou mais tarde, irá juntar-se à dança com você, e depois, outras pessoas mais. ... A alegria é contagiosa! Ria e você verá outras pessoas começando a rir. Assim é com a tristeza; fique triste e alguém olhando para a sua face séria, de repente se tornará triste. Nós não somos separados, nós estamos juntos, ligados. Assim, quando o coração de alguém começa a rir, muitos outros corações começam a ser tocados, algumas vezes até corações distantes". OSHO - The Guest"
TESTEMUNHO
Ontem dia 25/07/2006, Dia Fora do tempo,Dia do Perdão Universal,permiti-me,lançar uma maneira diferente de ver e fazer as coisas , estendendo-a a alguns amigos e amigos dos meus amigos com o desfio de um convite para inaugurar uma nova data e inusitada forma de passagem de ano.
Tal iniciativa permitiu-me compreender de modo vivêncial o aspecto energético do tempo e o porquê de ser aquele um dia destinado a exprimentar a harmonia do novo tempo.
Entregando o decurso do evento nas mãos da intuição e da expontaneidade, a criatividade brotou abundante e com notas de profunda Paz e Alegria .
O eco de quem participou não se fez esperar e reafirmar na singela poesia de uma mensagem sms .
" sinto a paz que neste momento preenche meu coração .
Obrigado pelo teu amor e tão especial serão".
Votos de Feliz existência e de um prodigioso ano de sincronia com o novo tempo natural universal.
Para quem não conhece o calendário da paz e a cultura Maia , Busquem a essência do vosso coração.
RM.18 de julho de 2006
Os milagres surgem da a ceitação do mistério e do desconhecido.
11 de julho de 2006
O Amor è o fundamento da vida
Para todos e problemas e bloqueios emocionais existe apenas uma cura. Amar a si mesmo.
Amar a si próprio é uma aventura maravilhosa , é como aprender a voar. Ao principío pode-se sentir naúsea ou vertigem mas depois disfruta-se
a grata sensão de libertação. Todos nascemos para voar no território da felicidade e em plena liberdade.
26 de junho de 2006
SEGUIR O SONHO
É simples.
As pessoas não devem seguir os seus sonhos para serem mais felizes. Nem para se tornarem completas.
Nem para evitarem as frustrações ou corrigirem o medo.
As pessoas devem seguir os seus sonhos por uma única razão.
Todo o ser humano vem à terra com uma missão.
Mas, independentemente da missão particular de cada um, existe a missão da raça humana.
O motivo básico e inicial da presença dos homens na terra.
A capacidade de exporem a vossa alma.
A capacidade de levar o divino à matéria, entrecruzar os mundos com energias penetrantes.
De cada vez que um homem expõe a sua alma, ele está a levar Deus à terra, a fazer o percurso sagrado.
E o percurso sagrado, a presença de Deus na terra, só se alcança fazendo a alma do homem brilhar.
E o que é que faz brilhar mais a alma de um homem do que o seu sonho?"
(in quem quiser saber q pergunte :)
8 de junho de 2006
EGO?
Numa das sessões do meu curso Viver o Agora, Amar e ser Amado … alguém que nunca tinha ouvido falar do Ego, pediu-me que lhe explicasse o que era o Ego. Dei a explicação possível mas logo tive a consciência de que é um desafio falar sobre o Ego a um “iniciado” nestas matérias daí que o tema me tenha merecido reflexão. Por isso, meditei sobre o assunto e na sessão seguinte deixei que a minha sabedoria interior falasse o que passo a transcrever:
Meditei sobre o EGO e cheguei à conclusão de que para falar sobre a sua natureza podemos fazer correr muita tinta. Por isso e por enquanto vou ficar-me pelas definições mais simples que me ocorrem:
Ego é tudo aquilo que pensamos que somos quando na realidade é tudo quanto nos impede de sabermos quem na verdade somos, de onde viemos, para onde vamos.
Em termos espirituais, é tudo quanto nos mantém presos ao mundo, ao medo, à culpa, à sensação de impotência, à limitações e à morte.
É o nosso lado escuro que alimenta o sentimento de separação de Deus e do Outro.
É o dono da negatividade. Está sempre pronto a comprar dor e os pensamentos negativos de que se alimenta: Criticismo, ressentimento, raiva, culpa, rejeição, prepotência, desmerecimento, desconsideração, arrogância, revolta, concorrência predatória etc.…. Sempre que estes sentimentos te assaltarem ou estiverem presentes, fica a saber que ISSO É EGO.
EGO é tudo o que te impede de seres Feliz, Perfeita, Una e Integra. Ou seja aquilo que na realidade ÈS, um maravilhosa filha de Deus em tudo igual a ELE MESMO;
É aquela parte da nossa mente que nos impede de mergulharmos no nosso interior. Nas profundezas do nosso verdadeiro Eu.
Por ultimo Ego é aquela parte de nós que está permanentemente em guerra, que nega o amor e a União, que tem medo da partilha e da divindade que habita em cada um de nós.
Numa Palavra Ego é Medo, Deus é Amor.
O Ego é o que nos mantém presos ao passado impedindo-nos de viver o Agora e de sentir a Alegria e a gratidão do pulsar da vida.
É Por isso que se fala tanto na necessidade de educar ou abandonar o Ego.
25 de maio de 2006
O desafio
Conhece-te e conhecerás o teu poder. RM
19 de maio de 2006
2 de maio de 2006
ROSA MACIEL - QUEM É?
Do Ponto de Vista do PARECER e do TER
É um ser que se licenciou em Serviço Social aos 23 anos de idade no Instituto Superior de Serviço Social do Porto, tendo aí contribuído para a elaboração do método do Serviço Social Autárquico numa época em que o mesmo pertencia ao mundo dos sonhos.
Casou aos 24 anos e, por razões de índole familiar, de segurança e conforto financeiro, entre outras, quinze dias após o nascimento do seu primeiro filho ingressou no curso de Direito da Universidade Católica do Porto, onde se licenciou em Direito.
Durante o curso, porque o autoritarismo institucional, a concorrência e o individualismo predatório a fustigavam, e a fim de cultivar os níveis razoáveis de auto – estima e confiança em si mesma, frequentou os cursos de relações humanas de Dale Carnegie, interiorizando a respectiva filosofia de vida com sucesso na luta contra as preocupações.
Em 1992, quando iniciava o Estágio de advocacia, engravidou do seu segundo filho, desta vez uma menina. Entretanto, exerceu a profissão de advogada até aos dias de hoje.
Divorciou-se em 1999, altura em que iniciara a procura do reencontro consigo mesma. Vivenciou, então, o preço da autodeterminação feminina e os custos da regulação do poder paternal.
Nem sempre terá sido assertiva e, por isso entrou numa luta interior que longe ainda do real crescimento e desenvolvimento pessoal preparou, no entanto, o solo da sua inteligência e os becos das suas emoções para o florescer das zonas nobres da sua personalidade.
Houve um tempo em que percorreu os caminhos dolorosos do desencanto e da desilusão e guerreou, sem perceber nada da guerra própria do ressentimento, do criticismo e da raiva.
Entregou-se, por fim, exausta nos braços de uma violenta depressão reactiva. A mulher combativa, criativa, competente, implacável, segura, confiante, alegre, destemida vergara-se ao medo. Tudo a preocupava e assustava. A vida parecia não ter qualquer sentido. As perdas sucediam-se desde os seus entes mais queridos aos bens materiais. O modelo de referência feminino e profissional que até então preconizara cheiravam -lhe ao mofo do desgaste. E já nada a entusiasmava. A dor instalou-se insuportável. O suicídio acenava-lhe tentador mas o seu instinto de preservação dizia-lhe que é impossível desistir.
Durante um tempo entregou-se aos fármacos e à orientação psiquiátrica. Por fim a sua mente desligou e pouco ou nada se recorda dos seis meses em que só lhe apetecia dormir. Tem apenas a ideia de então vislumbrar o caos. Afastara-se dos amigos, da família, até dos próprios filhos que tanto amava. Sentia nada mais ter a fazer ou a dar.
Houve um dia, um belíssimo dia, em que consciencializou de que deixara de sonhar e que a ausência de sonhos impedia-a de sentir o pulsar da vida. Foi então assaltada por um pensamento que a assombrou “Agora só tenho amor para dar. Amor é tudo quanto posso dar!” Esta frase começou a ressoar na sua mente e depois no seu coração e constituiu um guia que a trouxe de volta ao amor dos seus filhos, da família, dos amigos mais intimos e a seguir de si mesma. Ousando sonhar que era mais do que o somatório das suas circunstâncias decidiu esperar pelo melhor e a reaprender a linguagem do coração. Deu início à leitura de matérias sobre o auto-ajuda e desenvolvimento pessoal em concomitância com as de índole espiritual. Durante mais de um ano estudou e praticou técnicas de reprogramação da mente e apercebeu-se que a mudança exterior começa pela mudança interior e que a verdadeira generosidade para com o futuro consiste em entregar tudo ao presente.
Por isso, permitiu-se perdoar o passado e perdoar-se. Passou a centrar-se no momento presente e a substituir os padrões negativos e limitativos adquiridos na infância e até aos 42 anos de idade pelos novos padrões positivos resultantes do seu mais recente aprendizado. A persistência e a consistência premiaram-na com uma mudança paulatina onde a Paz, a Alegria e o Contentamento desabrochavam em contínuo crescendo.
Em finais de Outubro de 2004, sentiu que já tinha aprendido tudo quanto podia aprender individualmente e que a partir daí precisava do Outro para continuar o seu auto-conhecimento. Por isso perguntou ao universo: “Por onde é que andam as pessoas que se dedicam ao desenvolvimento pessoal e transpessoal em Portugal?”
Após alguma pesquisa em finais de Novembro de 2004 o universo respondeu -lhe através de uma amiga de infância que lhe deu a conhecer o programa de Agentes de Ajuda do Telefono de la Esperanza, ONG Internacional, onde frequentou os cursos de Crescimento Pessoal, Comunicação e Encontro Pessoal, Agente de Ajuda e Assertividade.
Em Abril de 2005 , iniciou o Curso em Milagres, da Fundação Internacional para a Paz Interior e foi frequentando seminários e cursos na área da Psicoterapia e das Novas Terapias. Dedica-se ao Estudo e investigação da inteligência emocional e espiritual.
Seduzida e maravilhada com os benefícios da terapia de grupo e da Psicologia Interpessoal após participação nos mesmos, decidiu retomar a sua primordial vocação, aceitando o desafio de coordenar e facilitar grupos. Bem como o de sistematizar e transmitir toda a sabedoria colhida.
Durante este percurso, as janelas da sua memória abriram-se por caminhos do conhecimento sobre si mesma, sobre o Outro e, sobre o Universo, até então impensáveis e que lhe facultaram o expandir da consciência do sentido da União e da Cura.
A coragem de se aventurar no desconhecido criou-lhe a abertura à totalidade das possibilidades e à declaração da sua liberdade perante as formas de pensamentos limitativos, entre os quais os preconceitos. E, em acto de Amor para consigo própria, admitiu seguir a sua intuição que a guiou ao Tarot, ao Método de Melchizedek até ao nível Mestre kamadon, à prática de Seichim e da Mesa Radiónica.
Do Ponto de Vista do SER
A Rosa Maciel é apenas uma mulher que encontrou a sua alma e que acabou por compreender que:
• O fracasso, seja de natureza pessoal profissional ou espiritual é essencial para a expansão pessoal, permite o crescimento interior e traz-nos um sem número de recompensas psíquicas;
• Todos os acontecimentos têm uma finalidade e todos os obstáculos uma lição;
• Cada ser humano é uma realidade única, irrepetível e portadora de um potencial ilimitado;
• Nunca perdemos nada nem ninguém porque o essencial permanece imutável nos nossos corações e na unicidade;
• Todo o sucesso da vida começa pelos pensamentos que enfiamos na mente;
• Todos podemos mudar os nossos pensamentos e a qualidade das nossas vidas;
• Aquilo que pensamos cria a nossa realidade e o modo como vivemos;
• Todas as escolhas na vida resumem-se a uma só; Amor ou Medo.
• A paz interior é um reflexo da opção pelo Amor.
• Nós somos amor.
"Eu Encontrei a minha Alma porque escolhi o Amor e perseverei na minha escolha"(RM).
26 de abril de 2006
O que é o IMPACTO RM
O IMPACTO nasceu da mente de uma mulher, Rosa Maciel, que, numa época em que tudo parecia estar perdido, ousou sonhar que é mais do que a soma das suas circunstâncias; decidiu-se esperar pelo melhor e ficou maravilhada com os resultados.
Visando a partilha das pérolas da sabedoria recolhidas ao longo das nossas existências, a IMPACTO propõe facilitar a libertação do potencial da mente, corpo e alma com recurso aos ensinamentos da Psicologia profunda e humanista e à orientação por princípios espirituais ancestrais.
É ainda um espaço de superação de: crises existenciais, depressão e todo tipo de turbulência mental e emocional. E de promoção da qualidade de vida através do culto da Paz Interior.
De cariz vivencial e consciencial, é um convite e um desafio a embarcar na odisseia pessoal do EU.
Facilitadora: Rosa Maciel, a Mulher que encontrou a sua Alma.