O anel
do tempo
que hoje se estreita
mais não é
do
que uma tremenda Integração.
O Impacto aconteceu algures, no SEC XX.
Foi profundo gradual e silencioso.
Expressou-se na primavera do ano 2006 sob a forma de IMPACTO.RM , a partir de então nunca mais retrocedeu.
Ainda que de forma indirecta , discreta e a mais das vezes em presença silenciosa foi crescendo e evoluindo em expansão segura em Direcção á Casa da Rosa. Mas nem aí perdeu a sua identidade e especialidade.
E quando a Rosa finalmente desabrochou e descobriu as suas múltiplas moradas, o IMPACTO.RM continuou a merecer foros de existência. Sete anos após a sua expressão, esta criança , pretende actualmente acrescentar mais um degrau á sua existência , pois o impacto nada mais é do que singela expressão da evolução e desenvolvimento do Consciente terrestre em direcção ao Macro, isto é, em Direcção ao DESENVOLVIMENTO máximo que neste momento possa ser atingido.
Por traz desta actividade e acção existiu e permanece uma ambição de apresentação, não de poder ou posse materiais, não de propriedade do conhecimento, tudo isso é para usar, aplicar e restituir à fonte de sua Origem.
A Ambição é tão só o Anseio/ Vontade legítimas de desbravar os segredos, desvelar todas as verdades que edificam o Ser Humano Genuíno. Ou seja, o encontrar e aplicar as chaves que abrem as sucessivas portas da evolução e da Elevação da Consciência para os Planos mais Avançados que permitem acesso ao Infinito e para lá do infinito.
E tudo isto é Nada e tudo isto é Tudo dentro do Nada.
Este escrito começou como sendo uma ode de aniversário mas entretanto o tempo escapou por entre respirações e concretizações de aspirações e aqui chegados, cumprirá entretanto, uma outra, mas não menos nobre função, que será a de marcar uma ponte subtil entre um antes e um depois de
2012.
2012 o quanto foi imaginado, ansiado e até esperado 2012!
E aquilo que se profetizava como um final é apenas um novo começo!
Na verdade 2012 é apenas uma data simbólica de um processo de transição caracterizado por uma evolução acelerada de final de um ciclo.
Transição essa que iniciou em 1900 e finalizará em 2200.
Todas as profecias ao seu entorno visam o despertar da consciência humana para um novo processo evolutivo, que inclui o alvorecer de uma nova raça e uma nova civilização.
Os dias presentes são os dias de um profundo Julgamento Final que a espécie humana está a fazer sobre si mesma, e de uma tremenda selecção que também será feita pela própria mão do ser humano.
Daí que, no tempo que actualmente vivemos, “ Aquele que procura encontrar receitas em poções mágicas fora de si mesmo só encontrará decepções”.
Esta tem sido e continuará a ser a grande mensagem do IMPACTO.RM.
Assim honrando a sua função que é, não a de dar receitas ou soluções, mas apenas o de trazer lenha e ingredientes para fazer ferver, cada vez mais, o caldeirão da Alquimia da Mudança.
Entretanto, a partir deste ponto partilhamos a advertência de que a Evolução esperada neste momento não é a evolução do Mundo (a evolução pela reencarnação está a chegar ao fim) mas a evolução do Sistema e do consciente da ordenança , isto é a evolução da unificação da Consciência Essência com a Essência Celular.
Os que podem acompanharão.
Este artigo tem como objectivo fazer a síntese e demarcar uma fronteira.
A partir de Agora o nível de Consciência e informação a expressar estarão mais de acordo com os actuais ajustadores de pensamento.
O Esforço para unir o bom ao sublime desenvolvido no passado, será, a partir de agora, entregue a novos planos de consciência mais comprometidos com o revelar do futuro, dos desconhecidos e das verdades por conhecer.
A HORA DA INTEGRAÇÃO É CHEGADA.
Até breve.
Rosa Maio/ Setembro 2012
.
17 de setembro de 2012
15 de setembro de 2012
A LIBERDADE
«A Liberdade
E alguém pediu: Fala-nos da Liberdade.
– Às portas da cidade e das vossas casas dei convosco na adoração da vossa própria liberdade, como escravos que se humilham diante de um tirano e que o glorificam enquanto ele os destrói.
...
No bosque do templo e na sombra da cidadela vi os mais livres de vós usar a liberdade como prisão e algemas. O meu coração entristeceu-se, pois nunca sereis livres senão quando o próprio desejo de chegar à liberdade se tornar para vós uma prioridade, e quando deixardes de falar de liberdade como de um fim e de uma conclusão.
Sereis livres, não quando os vossos dias decorrerem sem cuidados e as vossas noites sem desejos e sem fadigas, mas quando todas estas coisas cercarem a vossa vida e vos elevardes acima delas, nus e livres.
Mas como podereis estar acima dos vossos dias e das vossas noites se não quebrardes as cadeias que na alvorada do vosso uso da razão fizestes pesar sobre a luz do vosso dia?
Ao que chamais liberdade é a mais forte destas cadeias, ainda que os seus anéis vos deslumbrem brilhando ao sol.
E tudo o que quereis afastar para ficardes livres não passam de fragmentos de vós mesmos.
Se é uma lei injusta que quereis abolir, lembrai-vos que tal lei foi escrita pela vossa própria mão. Não podeis apagá-la queimando vossos livros de Leis, nem lavando os rostos dos vossos juízes, ainda que entorneis toda a água do mar sobre as suas cabeças.
E se é um déspota que quereis destronar, cuidai antes de mais que o seu trono em vós esteja bem destruído. Como pode um tirano dominar homens verdadeiramente livres se não pela tirania que está na sua própria liberdade e a vergonha na sua própria altivez?
E se é uma inquietação que quereis expulsar, tal inquietação foi escolhida por vós e não imposta de fora.
E se quereis dissipar o medo, a sede desse medo é o vosso coração e não a mão que vos assusta.
Todas as coisas que se movem no mais íntimo do vosso ser num constante abraço, tanto as desejadas como as temidas, as repugnantes e as tentadoras, as que procurais como aquelas de que fugis.
Movem-se dentro de vós como luzes e sombras em pares estreitamente unidos. E quando a sombra se debilita e desaparece, a luz que demora torna-se sombra de uma outra luz. Assim, a vossa liberdade desembaraçada de estorvos torna-se ela própria embaraço de uma liberdade maior.»
E alguém pediu: Fala-nos da Liberdade.
– Às portas da cidade e das vossas casas dei convosco na adoração da vossa própria liberdade, como escravos que se humilham diante de um tirano e que o glorificam enquanto ele os destrói.
...
No bosque do templo e na sombra da cidadela vi os mais livres de vós usar a liberdade como prisão e algemas. O meu coração entristeceu-se, pois nunca sereis livres senão quando o próprio desejo de chegar à liberdade se tornar para vós uma prioridade, e quando deixardes de falar de liberdade como de um fim e de uma conclusão.
Sereis livres, não quando os vossos dias decorrerem sem cuidados e as vossas noites sem desejos e sem fadigas, mas quando todas estas coisas cercarem a vossa vida e vos elevardes acima delas, nus e livres.
Mas como podereis estar acima dos vossos dias e das vossas noites se não quebrardes as cadeias que na alvorada do vosso uso da razão fizestes pesar sobre a luz do vosso dia?
Ao que chamais liberdade é a mais forte destas cadeias, ainda que os seus anéis vos deslumbrem brilhando ao sol.
E tudo o que quereis afastar para ficardes livres não passam de fragmentos de vós mesmos.
Se é uma lei injusta que quereis abolir, lembrai-vos que tal lei foi escrita pela vossa própria mão. Não podeis apagá-la queimando vossos livros de Leis, nem lavando os rostos dos vossos juízes, ainda que entorneis toda a água do mar sobre as suas cabeças.
E se é um déspota que quereis destronar, cuidai antes de mais que o seu trono em vós esteja bem destruído. Como pode um tirano dominar homens verdadeiramente livres se não pela tirania que está na sua própria liberdade e a vergonha na sua própria altivez?
E se é uma inquietação que quereis expulsar, tal inquietação foi escolhida por vós e não imposta de fora.
E se quereis dissipar o medo, a sede desse medo é o vosso coração e não a mão que vos assusta.
Todas as coisas que se movem no mais íntimo do vosso ser num constante abraço, tanto as desejadas como as temidas, as repugnantes e as tentadoras, as que procurais como aquelas de que fugis.
Movem-se dentro de vós como luzes e sombras em pares estreitamente unidos. E quando a sombra se debilita e desaparece, a luz que demora torna-se sombra de uma outra luz. Assim, a vossa liberdade desembaraçada de estorvos torna-se ela própria embaraço de uma liberdade maior.»
Khalil Gibran in 'O Profeta'
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