23 de novembro de 2009

COMPREENDENDO A PONTE




No nosso roteiro pelas vielas da carência materna ressalvado ficou que a convivência social destina-se a fazer-nos aprender a lidar com a disputa de energia.




MISTÉRIOS DA EVOLUÇÃO/ QUESTÕES CARMICAS

Nascemos e integramos-nos em famílias, grupos sociais, cidades, países, organizações internacionais, para aprender a lidar com as várias facetas da disputa energética .Porém , nos dias de hoje , o homem contemporâneo tem tendido para uma Cultura Urbano Metropolitana crescente e galopante em detrimento do mundo rural e natural, com isso acentuando desequilíbrios.

Pelo que imprescindível se torna lembrar:

Sempre que nos desligamos da natureza e só buscamos nas pessoas o suprimento das nossas carências energéticas , criamos uma disputa de poder , consciente ou inconscientemente

O Fenómeno concentração urbana, pela sua própria natureza, impôs um esforço agravado na gestão da cedência energética, porquanto:

  • Quando cedemos energia para outra pessoa , as nossas carências ficam exacerbadas e necessitamos de encontrar formas de nos reabastecer.
  • Se o canal consciente de contacto com a natureza estiver bloqueado, a pessoa fica dependente de uma outra para se reabastecer ou consegue repor em parte quando dorme profundamente por um longo tempo.
  • Muitas vezes ao bloquearmos o nosso contacto com a natureza , caímos num ciclo vicioso , de convívio dentro de um meio social especifico gerando dependências que poderão criar limitações à evolução da pessoa.
  • Isto leva muitas vezes á acumulação de poder com carácter mais destrutivo do que construtivo ao alimentar absorvedores de energia que tendem a estimular a dependência obscura limitativa da percepção e da liberdade de pensar dos que cedem a energia induzindo-os a canalizar os seus trabalhos e criatividades no fomento dessa dependência para que continuem a alimentar os absorvedores sem que os que cedem tenham consciência disso.

Neste ponto é bom consciencializar que tais dependências ocorrem nas nossas vidas por questões Carmicas .

Tais questões Carmicas poderão ser compreendidas como temporárias e ao serviço de um objectivo maior , como por exemplo o desenvolvimento da capacidade de doação , assim como o contacto com o mestre interior.Mas quando não aceites , rejeitadas ou incompreendidas ocasionarão o aumento de nódulos emocionais e bloqueios mentais que por sua vez engrossarão os nódulos carmicos.

Por isso será sempre benéfico ter presente que;

Toda a vez que cedemos energia a outrem , ou a alguma tarefa que executamos na nossa vida, temos uma linha ténue pela frente, que, se a atravessarmos , a aparente dependência torna-se real nas nossas consciências.A nossa capacidade de discernimento tem que estar por isso muito aguçada para analisarmos, a cada momento se atravessamos esta linha ténue ou não.Pois tais relações de dependência não nos deverão dominar mas ser utilizadas, como vimos, de forma temporária e consciente , como instrumento do nosso crescimento.

Só em convivência social é que nós evoluímos pois, vão surgindo pessoas nas nossas vidas de forma a provocar tomada de consciência das nossas carências . Certas pessoas aparecem nas nossas vidas devido á necessidade inconsciente de buscarmos resolver os nossos nódulos carmicos mentais e emocionais que funcionam como meio de atracção social.

Todas as carências criam desequilíbrios que somos chamados a resolver. Isso faz parte do nosso processo de crescimento e desenvolvimento.

Por exemplo todos os seres humanos estão destinados a provocar reacções internas uns nos outros para que a Pessoa Humana Cresça . E o crescimento depende da resistência que cada um coloca para enfrentar seus dragões interiores , suas facetas rejeitadas.

Nota: Este texto acolhe a Visão Trogan , uma Luz em Atlãntida

3 de novembro de 2009

ESTENDENDO A PONTE



Amar é aumentar a consciência de si na natureza e nos outros.







MISTÉRIOS DO PROCESSO EVOLUTIVO


Vimos no artigo anterior que Todos nós nascemos com uma certa dose da Chamada carência materna que pode ou não agravar-se.

E que tal carência tem uma função , diria pedagógica, destinada a integra-nos e a fazer-nos compreender a nossa relação com a natureza universal.

Ela ensina-nos que a natureza é uma fonte de suprimento de Energia pura uma vez que contém abundantemente os quatro elementos, Agua, terra, fogo, ar , essenciais á produção da energia vital que nos anima.

Nós lidamos diariamente com estes elementos no nosso quotidiano sem estarmos, necessariamente, conscientes deles. E estar conscientes da relação desses elementos connosco induz-nos a valoriza-los.

Assim Carência, aqui, não tem um sentido negativo antes uma função objectiva que é a de nos induzir a consciencializar e a cultivar os quatro elementos que fazem parte dos nossos corpos e da Natureza Universal.

Ao cultiva-los, estamos a respeita-los e promover o desenvolvimento deles também, pois tudo está em processo evolutivo, em todos os reinos e em todos os planos.

Vimos também que grande parte dessa carência materna é naturalmente suprida através das energias fornecidas pela Natureza e discorremos sobre o nosso Sentir e relacionamento misteriosos quando estamos em contacto com os locais ermos da natureza, Sublinhando os justos limites da importância desse contacto.

Cumpre agora ressalvar a ideia de que a permanência em lugares ermos da natureza que nos isolam socialmente, com o objectivo de obtermos melhores suprimentos de energia , é limitante para efeitos da nossa evolução , pois tenderemos á estagnação, desenvolvendo receios de crescer e evoluir.

Nas palavras de Franc Josef. “Como seres humanos torna-se necessário aprender a interagir entre nós, realizando troca de energia de forma construtiva , para que nos possamos conhecer cada vez mais ao conhecer os outros."

Isolarmo-nos temporariamente, de forma a recarregar os nossos corpos num local apropriado, não só é valido, como necessário. Porém, se todos os seres resolvessem viver isolados em lugares ermos para beneficiar das energias mais puras da natureza, retornaríamos ao nosso estágio primitivo aqui na terra onde predominava a desagregação e o medo da conivência Social.

Desaprenderíamos o como lidar com a disputa da energia.

A convivência social é uma consequência da evolução da humanidade na medida em que o ser foi evoluindo e foi aprendendo a suprir-se também noutras pessoas, foi-se desligando da natureza e passou a encontrar prazer no relacionamento humano, como forma de reabastecimento energético.

As agregação em aldeias, vilas , cidades foi um passo dado no sentido de conhecer melhor esta troca de energia e a intenção subliminar disso é a de conhecermos as diferentes facetas do nosso Ser, que vêm á tona com mais facilidade e clareza quando interagimos socialmente.

Assim poderemos dizer que , Natureza e Meio Social, são dois processos de aprendizado cumulativos e não substitutivos.