14 de fevereiro de 2008

O AMOR É O CAMINHO A VERDADE E A VIDA


Um dos milagres de se ser uma alma individual é reaprender que o profundo respeito pelo outro é a maior garantia do regresso a casa

A lenda de São Valentim
São muitas as histórias e lendas que parecem pretender explicar o que de facto se celebra no dia 14 de Fevereiro, conhecido como dia dos namorados ou dia De S. Valentim.

Reza uma das lendas que:

“Durante o governo do imperador Claudius II, este proibiu a realização de casamentos em seu reino, com o objectivo de formar um grande e poderoso exército. Claudius acreditava que os jovens se não tivessem família, se alistariam com maior facilidade. No entanto, um bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do imperador. Seu nome era Valentine e as cerimónias eram realizadas em segredo. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens jogavam flores e bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Entre as pessoas que jogaram mensagens ao bispo estava uma jovem cega: Asterius, filha do carcereiro a qual conseguiu a permissão do pai para visitar Valentine. Os dois acabaram-se apaixonando e milagrosamente recuperou a visão. O bispo chegou a escrever uma cart.a de amor para a jovem com a seguinte assinatura: “de seu Valentine”, expressão ainda hoje utilizada. Valentine foi decapitado em 14 de Fevereiro de 270 d.C.” Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Lenda é uma narrativa de carácter fantasioso ou fictício transmitida pela tradição oral através dos tempos onde se combinam factos reais e históricos com factos irreais ou de mera fantasia oriunda na imaginação aventuresca do ser humano.

Sejam quais forem os factos reais ou imaginários que originaram e foram alterando com o recontar da lenda, pois como é sabido na era e na via da oralidade "Quem conta um conto aumenta um ponto", nesta como em todas as lendas o que importa reter é a essencialidade da mensagem.

Que no caso parece ser O direito Sagrado a uma das formas de expressão do Amor: O direito à união amorosa, ao lar e à família.

E ainda que actualmente o dia de São Valentim esteja associado a uma comemoração romântica com a troca recíproca de recados de amor em forma de objectos simbólicos ou à troca de cartões de felicitação produzidos em massa tornando este dia um dos mais lucrativos do ano, onde se estima que sejam as mulheres quem compram aproximadamente 85% de todos os presentes. E ainda que, continuo a sublinhar, esta forma de expressão apresente uma visão materialista e por vezes destorcida do amor o que pede correcção, ainda assim não deixa de ser um dia dedicado à celebração do amor.

Pelo que como mulher e mãe posso escolher celebrar o espírito da lenda – O direito a amar e a procriar, o direito a ter e a defender um lar, uma família mas também o direito a viver a paixão do coração na união com o homem mas mais do que isso e acima de tudo o direito a conhecer todas as facetas do Amor Maior por forma a aprender a senti-lo e a transmiti-lo de modo incondicional.

Assim para que a minha mente aprenda e ensine o que é o Amor permito-me partilhar mais uma vez com tudo e todos a vibração do verbo não de uma lenda mas de um poema de um não menos lendário Mestre na sua encarnação de Saulo de Tarço:

O AMOR TUDO PODE

"Ainda que eu fale todas as línguas do mundo, se me faltar o amor, sou como um bronze que soa ou um sino que toca.
Ainda que eu tenha o dom da profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência, ainda que eu tenha uma grande fé, capaz de mover montanhas, se não tiver amor nada sou.
Ainda que eu distribua a todos os meus bens para alimentar os pobres e entregue o meu corpo ás chamas, se me faltar o amor, de nada me serve.
O amor é paciente, é prestável; o amor não é invejoso, não é arrogante, não é orgulhoso, não age com baixeza, não procura o seu próprio interesse.
O amor não se deixa levar pela ira; esquece e perdoa as ofensas. Nunca se alegra com a injustiça e rejubila sempre com a verdade.
O amor tudo desculpa, tudo crê, tudo espera e tudo suporta.
O amor jamais passará.
As profecias terão o seu fim, o dom das línguas terminará e a ciência será inútil. Porque a nossa ciência é imperfeita e as nossas profecias limitadas.
Mas quando vier o que é perfeito, o imperfeito desaparecerá.
Quando Era criança, falava como criança, sentia como criança, pensava como criança, mas, quando me tornei homem, deixei o que era próprio de criança.
Da mesma forma, agora vemos como por um espelho, de uma maneira difusa, mas depois veremos tudo face a face. Assim agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor. Mas a maior de todas é O AMOR".
SAULO DE TARSO.


CREIO E CONFIO que se cada um de nós conseguisse compreender e viver estas palavras com a lógica do coração nada mais a humanidade teria a aprender neste mundo.
Pois o amor não é um meio. O amor é, em si mesmo, o objectivo.
Com Amor. Rosa Maciel.

Sem comentários: