Dias existem em que me sinto profundamente cansada e presencio uma pontinha de desilusão e quase, quase me apetece desistir dos outros, mas nunca o faço.
Isto assolou-me no sabado passado o que me levou a descobrir que jamais poderei desistir do outro porque desistir do outro é o mesmo que desistir de mim mesma e dos meus mais acarinhados sonhos.
SORRIU-ME O CONFORTO DA CRENÇA de que os meus sonhos de hoje estão a criar a minha realidade de amanhã, por isso persisti na jornada.
Compreendi então que é no preciso momento em que a solidão ou desilusão me espreitam que eu desisto de ser eu (= ao meu Ego) a estar no comando da minha vida. É ali num ponto ou momento indecifráveis que entrego o decifrar dos sinais do caminho às subtilezas da sabedoria divina.
Tal como ontem, às vezes sento-me e espero que a mão de Deus volte a encontrar a minha e quando a pressinto levanto-me e reaprendo a segui-la sem questionar.
A isto chamo rendição ou sabedoria, que me permite aceder à sensação de ter chegado a casa, e quando o esqueço, ao pressentimento de que estou a ser guiada. RM:~)
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