Não ver o mal, não
escutar o mal, não falar o mal, não significa passividade, letargia ou prostração, apenas
o silêncio necessário ao desenvolvimento da tolerância, paciência e aceitação ajustadas à activação da adoração no coração.
Esse desenvolvimento não acontece na solidão e muito menos
no isolamento mas dentro dos relacionamentos humanos.
Paciência infinita e tolerância infinita é algo que se
experimenta na descoberta de si mesmo, através da vivência do dar e receber, isto é, por reflexo uns nos outros e no meio social. Longe de ser
uma actividade passiva, este é um nível Desenvolvimento atingido através da acção
consciente e no experimentar e superar uma serie de exames.
Essa acção consciente só se torna consciência lúcida e madura quando fruto de autocrítica construtiva.
Desenvolver e aplicar autocrítica (*), mais cedo ou mais tarde
ensina-nos a lidar com a crítica.
A Critica é uma actividade mental cheia de contradições:
A crítica negativa priva-nos de avançar, mas , a crítica positiva leva o ser humano ao pensamento e investigação Profundos.
A crítica negativa priva-nos de avançar, mas , a crítica positiva leva o ser humano ao pensamento e investigação Profundos.
O desafio está em saber distinguir .
Pois esse é o desfio do arriscar escolher e decidir a partir da essência onde só a maquina do
tempo será o espelho da prova.
À medida que esse espelho fica claro e polido, discernir a diferença deixará de exigir
esforço , atingida estará a maturidade do Espírito.
Viver é um risco, assumir Viver é uma Aplicação Divina..
Rosa Maciel.
(*) “ A autocrítica é o caminho mais claro
que leva o indivíduo para a Luz”.