24 de agosto de 2006
CONFIA
Independentemente de tudo quanto possas pensar ou sentir a teu respeito e acerca do Mundo nunca duvides de ti. Nunca duvides de ti.
18 de agosto de 2006
BALANÇO
Recém chegada de férias é tempo de manifestar o balanço partilhado do curso Viver o Agora, Amar e ser Amado, menos do que isso é muito pouco. Desenhado mesmo antes da partida, cabe-me agora reunir as peças. Então cá vai.
Num amanhecer do pretérito mês de Abril o desafio despontou em mim. Acordei então com a ressonância de várias pequenas frases: " Viver O Agora ." Amar e ser amado."Menos do que isso é muito pouco”. Era o nome a dar ao meu primeiro curso.
Confesso que uma parte de mim, o meu lado egóico, ainda reagiu com a alusão de parecer impróprio e até loucura usar tal denominação. Porém todo o meu ser pugnava para que criasse o curso a partir da inspiração naquelas palavras.
Além do mais essa designação transpirava as tonalidades do melhor investimento que podemos oferecer a nós mesmos que é O conhecimento de todos os aspectos do nosso Ser e o relembrar o autovalor, sendo que e isso só se revela :
- No Agora;
- No Amar e sentir-se Amado;
- Na consciência de que menos do que isso é mera sobrevivência.
E Sobreviver é de facto muito pouco para a expressão da totalidade do nosso Ser. Estava decidido, não voltaria a ser repetidora . Era chegada a hora de escancarar as portas do meu Ser , de inovar para manifestar e co-criar.
Avancei com toda a força da minha alma e o curso foi-se desenhando e devolvendo-me sessão após sessão a formula do devir humano .
O BALANÇO ?!
As palavras positivo e revelador são insuficientes para descrever o acréscimo das vivências e sabedoria com que fui premiada. Além de ter aprendido com aquilo que “ensinava“ foi-me permitido ensinar com o que aprendia. Daí o não resistir em passar o registo de duas partilhas vivênciais de dois seres maravilhosos que ao diante denomino de "Metaforas". Importa ainda esclarecer que a escolha destes exemplos ocorre não porque os considere os melhores, antes por serem aqueles que foram registadas por escrito e por isso disponíveis enquanto exemplos de que a verdade não pode ser aprendida , só reconhecida.
Então, com a devida vénia e autorização para o efeito, cá vai a partilha de ambos:
A) “ Metáfora da poesia.” (Para quem pensava que não tinha questões existênciais)
B)” Metáfora do estado de graça” (para quem sempre acreditou que esta existência tal como a vida eram vazias de sentido e a alegria e o contentamento inexistentes)
A saber:
A) AUTOCONHECER-SE É CONHECER TODOS OS ASPECTOS DO NOSSO SER
“Eu podia pensar que não pensava nada .
Olhei para o lado e fiquei admirada.
Eu podia ouvir tocar a musica do coração.
E com um sorriso saber dizer não.
Eu podia saber ler a linguagem das minhas mãos.
Pô-las disponíveis para exercer a sua função.
Eu podia ouvir a mensagem no meio do ruído,
Perceber que tudo à minha volta faz sentido.
Eu podia escutar o Eu Superior,
Saber falar com ele ,
Põ-lo ao meu dispor.
Se eu realmente quisesse eu podia.
Porque não o fiz ainda?
Porque não quero!?
Porque tenho falta de conhecimento!?
Porque não me aceito como sou.!?
Mas eu estou aqui e quero saber o que posso fazer , como penso, para onde vou e quem é que eu sou.” TG.
B)O RECONHECIMENTO ESPIRITUAL DEVOLVE-NOS O AUTO-VALOR, O ESTADO DE GRAÇA.
Descrever o que senti!?!?!?
Como? Como poderei eu descrever o que senti???
Lamento, mas não é possível!!! Vou tentar contar como foi… mas por muito minuciosa que seja, não é possível descrever o que senti… apenas é possível sentir!!
Posso tentar qualificar como a experiência mais mágica que vivi até hoje… mas nem assim é bem qualificada.
Agradeceram-me pela viagem fabulosa!... será que foi isso!?!?!?!?!? Uma viagem!?!?!?
Ali estava eu e a outra pessoa, apenas tocávamos os dedos (desde a sua base até á ponta). Estava atenta a qualquer visualização que pudesse surgir, mas isso deixou de ser importante, porque a certa altura eu estava a sentir coisas no meu corpo que pensava impossíveis! Fiquei atenta e disponível ao que acontecia… e foi MÁGICO!
Numa 1ª fase eu senti um calor a entrar pelas mãos, subia-me pelos braços e alastrava ao corpo todo… o suor escorreu-me de tanto calor, literalmente escorreram-me pingas de suor no pescoço, no peito e atrás do joelhos!
Senti-me cheia de energia, senti-me capaz de segurar o mundo com um só dedo, o meu coração batia forte e o meu peito parecia que ia explodir.
De repente o que antes era calor, transformou-se em vento fresco, sim acreditem! Mas não era vento em toda a sala! Eu senti esse vento nas mãos e depois subia-me pelos braços e alastrava-se ao resto do meu corpo.
De um momento para o outro até me arrepiei de tão fresco que estava! O meu corpo ficou frio!
Nesta fase o meu coração recuperou um ritmo mais normal (ainda que não fosse o habitual) e o meu peito foi reencontrando o seu espaço, mas não estava igual.
Sentia uma Paz como eu nem sequer conseguia imaginar que pudesse existir. Eu diria que foi muito mais do que Paz, mas não sei como se chama.
Quando consegui abrir os olhos, estava deliciosamente tonta, se me levantasse naquele momento caía para o lado. Sentia como se estivesse estado numa daquelas câmaras sem gravidade! Estava tonta e o meu corpo parecia estranho!
Retomei a realidade com movimentos lentos, pois mais não me era permitido, só aos poucos fui recuperando a agilidade e os reflexos.
Sentia-me tão feliz, tão perfeita, tão completa.
Acima de tudo senti amor, por mim e por todos (conhecidos; desconhecidos) e liberdade. Nas horas seguintes, nem por 1 segundo me senti condicionada por nada nem por ninguém, nem pelo que está bem ou mal fazer/pensar, nem sequer pensei no politicamente correcto. Saí do local em que estava e dancei na rua. Dancei, sorri e agradeci aos céus e a mim por me ter permitido sentir tudo aquilo (sem me importar com os olhares e possíveis julgamentos, naquele momento nada disso era importante).
Ainda não percebo o que se passou! Só percebo que foi bom e que quero repetir!
Sinto-me diferente! Quase como se houvesse um antes e um depois. As pessoas repararam! Até o meu pai me chamou a atenção!
Só passaram 2 dias, talvez por isso ainda me sinta diferente. De qualquer forma, mesmo que me deixe de sentir assim, sei que é possível voltar a sentir e aumentar o tempo de permanência desse estado. Isto pode ser assim!” --------------------
Como se pode intuir destes dois exemplos, o curso não conhece o seu final porque o curso do amor desenha-se a si próprio e estende-se a quem se abre. Não existe fim, não existe começo apenas CAMINHO.
Sublinhece-se a gratidão e o incomensurável contentamento que me habitam. Obrigada a todos por fazerem parte desta minha Feliz Existência. RM :~)
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